Fear
Senti .Medo.Medo de morrer logo ali, no meio de fogo cruzado onde nos apanham desprevenidos. O momento, é um relampago que nos transporta àquele segundo de reflexão sobre o que não fizemos. Não posso morrer agora, pensamos. E os meus sonhos por concretizar? E aquela viagem ao outro lado do mundo? e a descendência? Não posso. Reagimos por medo, não por valentia, é mentira se o dissermos que é por esse sentimento tão nobre. Eu , acreditem, não me senti valente. Fui cobarde e senti medo. Agora que passou e fazendo um resumo, sei que tive medo, não de morrer, mas de deixar de viver.
Com a morte convivemos todos os dias, mas não a aceitamos assim de ânimo leve. Uns por medo desse encontro com o desconhecido. Outros e aqui incluo-me ,com a angustia de desaparecermos para sempre.
Deixar de viver, é um pensamento que já algumas vezes me atormentou. Calculo mesmo que aos noventa anos pensarei assim.
A vida pela qual lutamos alguns, é a maior dávida . Abandoná-la é a privação dos sonhos.
Por isso, viver até ao limite, é apanágio de muitos.
Não querer morrer é um direito, ainda mais que não nos avisam.Não nos avisam do tempo que disponibilizamos para nos concretizarmos enquanto sonhos.Não me avisaram, não podia ser hoje.
Olharmos alguém que partilhou esse momento, é um elo para o resto da vida. Não conseguimos passar o sentimento a mais ninguem por muito que queiramos. É forte. Ver o olhar de quem nos defende até à própria morte, de quem se expõe por nós, isso sim, é único.A nossa vida pertence-lhe,por isso ficamos gratos até ao seu final. Preciso saber quem é, preciso olhá-lo.
Os que tombam, marcam-nos. O ser humano é cruel e aprende rápido a conviver com a morte, mas dos outros. Somos assim. Lamentamos, salvamos vidas ou não e seguimos a nossa. Mas essa, a nossa, é a que protegemos, a que tememos perder, assim num àpice... no meio do nada, sem um ideal de coração.O nosso é a Paz. Se o custo da nossa Vida fosse um único dia de Paz no mundo, já valeria o sacrificio dos nossos sonhos.E do nosso medo.
Não consigo lembrar a fisionomia, só o olhar.O olhar azul que se dispôs a olhar por mim.
Não mais esquecerei.Vou morrer com ele..mas não hoje.Não amanhã.Daqui a muitos anos, tantos quantos necessito para os sonhos.
É este o seu sentimento de missão. OBRIGADA .
Agora estou no estaleiro.E já tenho outra tatoo.
Com a morte convivemos todos os dias, mas não a aceitamos assim de ânimo leve. Uns por medo desse encontro com o desconhecido. Outros e aqui incluo-me ,com a angustia de desaparecermos para sempre.
Deixar de viver, é um pensamento que já algumas vezes me atormentou. Calculo mesmo que aos noventa anos pensarei assim.
A vida pela qual lutamos alguns, é a maior dávida . Abandoná-la é a privação dos sonhos.
Por isso, viver até ao limite, é apanágio de muitos.
Não querer morrer é um direito, ainda mais que não nos avisam.Não nos avisam do tempo que disponibilizamos para nos concretizarmos enquanto sonhos.Não me avisaram, não podia ser hoje.
Olharmos alguém que partilhou esse momento, é um elo para o resto da vida. Não conseguimos passar o sentimento a mais ninguem por muito que queiramos. É forte. Ver o olhar de quem nos defende até à própria morte, de quem se expõe por nós, isso sim, é único.A nossa vida pertence-lhe,por isso ficamos gratos até ao seu final. Preciso saber quem é, preciso olhá-lo.
Os que tombam, marcam-nos. O ser humano é cruel e aprende rápido a conviver com a morte, mas dos outros. Somos assim. Lamentamos, salvamos vidas ou não e seguimos a nossa. Mas essa, a nossa, é a que protegemos, a que tememos perder, assim num àpice... no meio do nada, sem um ideal de coração.O nosso é a Paz. Se o custo da nossa Vida fosse um único dia de Paz no mundo, já valeria o sacrificio dos nossos sonhos.E do nosso medo.
Não consigo lembrar a fisionomia, só o olhar.O olhar azul que se dispôs a olhar por mim.
Não mais esquecerei.Vou morrer com ele..mas não hoje.Não amanhã.Daqui a muitos anos, tantos quantos necessito para os sonhos.
É este o seu sentimento de missão. OBRIGADA .
Agora estou no estaleiro.E já tenho outra tatoo.
2 Comments:
E sempre eu me espanto,
com esse suor frio,
essas frias mãos,
essa angústia que sempre vem
e se apresenta.
Esse medo da morte,
ausência da vida,
extinção do ser.
Falta coragem,
faltam palavras,
mas saem algumas
orações tímidas
canções que consolam
dão confiança,
dão sono,
canções que confortam,
que absorvem,
abstraem.
Elas fazem tanto,
eu as agradeço,
e me penitencio.
Exagerado ou não... gostava agora de abraçar, um daqueles... kiss
Fiquei triste princesa.Não sei bem que dizer por isso , um beijo e um abraço enorme d elevantar os pés do chão dizem tudo o que sinto. beijos miuda. è claro que nãi vao ser desta e nã ovai haver proxima. Alem daquilo tudo tens que chegar tambem a avó cota e curtida com montanhas de historias para contar.
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