Boatos

Nem sempre o que parece é. E nem sempre se deve acreditar no que nos dizem. Gosto mais de verificar e tirar as minhas próprias conclusões. E foi o que aconteceu.
Tinha fama de ser gay. E digo tinha, porque para mim já confirmou as minhas suspeitas. Não o é.
A mentalidade dos meios onde me insiro não distingue raças, crenças ou opções sexuais. Felizmente. Mas neste mesmo meio, há sempre quem goste de uma boa cusquice. Ajuda a minimizar a violência, o sofrimento e o afastamento dos nossos. Era um boato que alguem começou talvez com algum fundamento, mas no qual nunca acreditei demasiado. Afinal , em que me poderia prejudicar essa sua tendência? É-me indiferente e tenho um grande amigo que partilha essa opção. Conhecer uma pessoa é como comer uma maçã. Nunca sabemos o que lhe vai dentro. Podemos sempre ter surpresas.
Pois é, o colega declarou-se. Espanto meu, talvez não tanto, fez-me sorrir. Desfez-se a calúnia. Fiquei contente.
Moral da história: nem tudo o que parece é.