Triângulo...coisa difícil
Cobarde.Ou talvez não.Mas foi como me chamou uma amiga, ao saber que não fui jantar com ele.
As borboletas no estômago impediram-me de lhe aparecer.
Teria sido o primeiro encontro.Talvez o único, talvez o inicio de uma longa série.Ando nisto há imenso tempo.Demasiado, diz ele.Eu nem comento.Mentiria por certo.E não minto por educação, por principios.Vou adiando, dias,semanas,meses...anos.Dois.Sabemos tudo um do outro.Aquilo que é importante.Não me refiro a moradas, nomes, informações pessoais, mas sim a sentimentos,desejos, valores,interesses,enfim, como encaramos a vida e nos enquadramos nela.
Demasiado estranho? Não.Existem sentimentos fortes.Atracção pela pessoa fisica, (já estivemos a milimetros, só eu o vi e tremeram-me as pernas).Não lhe agarrei a mão, porque ía acompanhado.Fiz mal.Nem parece meu.Sou directa,também imprevisivel nas aboradagens.Surpreendo quase sempre e pela positiva.Se o tivesse feito hoje não estava a escrever esta espécie de pedido de desculpa.Porque não o fiz?
Porque sei, ou penso saber o que pode acontecer e não sei se me é favorável.Se me interessa ficar rendida de amores por uma pessoa especial(o ser especial, é ser único,raro mesmo como ser humano, como filho, como amigo.Inteligente, interessado,simpatico, meigo e dedicado.Ah! e giraço!).Então porque espero? Somos um triângulo.O eterno problema.
A decisão de nos comprometermos com alguém é felizmente facultativa.A de nos apaixonarmos por alguém é-nos imposta pelo cupido.E sei que esta hipótese está muito perto da linha ténue entre o interesse de sabermos um do outro, e não conseguirmos estar sem o outro.
Com amor transpõe-se qualquer obstáculo.O modo de vida profissional, é um deles.Eu sou nómada, ele tem obrigações de chefia neste país.Ele é contra o casamento, eu sou a favor.Eu sou dependente do Mar.Ele antecipa-se na aprendizagem dos meus interesses.Velejar, mergulho,tudo em que me possa acompanhar.Mas sempre com pés assentes neste país.O seu.
Aqui entra o outro vértice do triângulo.
Vive nos antípodas.Tem disponibilidade.Nada o impede de longas estadias no Mar.Tem tudo o que eu preciso para companheiro de vida.Já partilhámos casa como amigos.Já fomos namorados.Sei tudo dele.Preciso sempre dele.Só assim me sinto completa.Espera por um sim, eternamente.
Sabem da existência um do outro e aguardam a minha decisão.
Isto já vai longo, e dei-me conta que sou mesmo cobarde...
As borboletas no estômago impediram-me de lhe aparecer.
Teria sido o primeiro encontro.Talvez o único, talvez o inicio de uma longa série.Ando nisto há imenso tempo.Demasiado, diz ele.Eu nem comento.Mentiria por certo.E não minto por educação, por principios.Vou adiando, dias,semanas,meses...anos.Dois.Sabemos tudo um do outro.Aquilo que é importante.Não me refiro a moradas, nomes, informações pessoais, mas sim a sentimentos,desejos, valores,interesses,enfim, como encaramos a vida e nos enquadramos nela.
Demasiado estranho? Não.Existem sentimentos fortes.Atracção pela pessoa fisica, (já estivemos a milimetros, só eu o vi e tremeram-me as pernas).Não lhe agarrei a mão, porque ía acompanhado.Fiz mal.Nem parece meu.Sou directa,também imprevisivel nas aboradagens.Surpreendo quase sempre e pela positiva.Se o tivesse feito hoje não estava a escrever esta espécie de pedido de desculpa.Porque não o fiz?
Porque sei, ou penso saber o que pode acontecer e não sei se me é favorável.Se me interessa ficar rendida de amores por uma pessoa especial(o ser especial, é ser único,raro mesmo como ser humano, como filho, como amigo.Inteligente, interessado,simpatico, meigo e dedicado.Ah! e giraço!).Então porque espero? Somos um triângulo.O eterno problema.
A decisão de nos comprometermos com alguém é felizmente facultativa.A de nos apaixonarmos por alguém é-nos imposta pelo cupido.E sei que esta hipótese está muito perto da linha ténue entre o interesse de sabermos um do outro, e não conseguirmos estar sem o outro.
Com amor transpõe-se qualquer obstáculo.O modo de vida profissional, é um deles.Eu sou nómada, ele tem obrigações de chefia neste país.Ele é contra o casamento, eu sou a favor.Eu sou dependente do Mar.Ele antecipa-se na aprendizagem dos meus interesses.Velejar, mergulho,tudo em que me possa acompanhar.Mas sempre com pés assentes neste país.O seu.
Aqui entra o outro vértice do triângulo.
Vive nos antípodas.Tem disponibilidade.Nada o impede de longas estadias no Mar.Tem tudo o que eu preciso para companheiro de vida.Já partilhámos casa como amigos.Já fomos namorados.Sei tudo dele.Preciso sempre dele.Só assim me sinto completa.Espera por um sim, eternamente.
Sabem da existência um do outro e aguardam a minha decisão.
Isto já vai longo, e dei-me conta que sou mesmo cobarde...
1 Comments:
Fizeste me chorar.
Não te conheço mas gosto de ti.Mereces ser feliz. Raios partam os 3 vertices...
Não foste cobarde apenas talvez pouco corajosa, como todos nós já o fomos pelo menos uma vez na vida.
bjinho
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