A memória
Era uma vez ... uma menina que não brincava com bonecas, nem com outras meninas.Ela tinha outros meios para se distrair. Ocupava-se dos animais que estavam por perto e deslumbrava-se com os que sabia existirem mas para sua segurança estavam longe. Chegaram a pensar que iria ser veterinária.
A menina brincava com a terra, guardava os cheiros na memória. A menina olhava o horizonte e perguntava-se o que haveria para lá. Quando fosse grande iria descobrir. A menina deitava-se no chão a olhar as estrelas.Volta e meia, a Lua iluminava-lhe o quarto e animava as sombras que ela nunca temia.Também havia o Mar. Muito azul! E areia muito dourada. E o Sol! O Sol sempre lhe deu ânimo para correr pela praia. Sentava-se na areia molhada, rebolava até ficar irreconhecivel. Só os olhos a denunciavam. Eram verdes. Ela gostava que fossem azuis. Como o Mar. Mas não eram e não percebia porque diziam que eram bonitos. Os azuis é que eram . Não os seus.
Um dia perguntaram à menina o que gostaria de ser , quando fosse adulta. Sem pestanejar respondeu, Princesa! A senhora riu-se. Ela não achou graça.
E não vai querer saber porquê?-perguntou.
Satisfez a curiosidade não requisitada. Queria ser princesa para mandar todas as pessoas tratarem bem dos animais e dos meninos da côr do chocolate.Um dia, iria saber que a ausência do seu reinado como princesa tinha deitado tudo a perder.Os meninos da côr do chocolate tinham fome e eram orfãos. Ela não tinha poderes para mudar nada. Não podia mandar, só pedir ajuda para eles.
Foi numa tarde na mudança de estação que viu um menino desses, de olhos grandes, castanhos ,muito doces que a olharam com desespero da perda da mãe.Foi o primeiro contacto com a morte.Agarrou o menino com toda a força que teve e segredou-lhe a promessa de criança.
Ia tratar das pessoas.Não as podia deixar morrer.Tenta cumprir a promessa.
Sempre que está em risco a vida de alguém, ela recorda os olhos doces do menino da côr de chocolate.Fecha os olhos e recorda os cheiros.Volta lá.
A menina brincava com a terra, guardava os cheiros na memória. A menina olhava o horizonte e perguntava-se o que haveria para lá. Quando fosse grande iria descobrir. A menina deitava-se no chão a olhar as estrelas.Volta e meia, a Lua iluminava-lhe o quarto e animava as sombras que ela nunca temia.Também havia o Mar. Muito azul! E areia muito dourada. E o Sol! O Sol sempre lhe deu ânimo para correr pela praia. Sentava-se na areia molhada, rebolava até ficar irreconhecivel. Só os olhos a denunciavam. Eram verdes. Ela gostava que fossem azuis. Como o Mar. Mas não eram e não percebia porque diziam que eram bonitos. Os azuis é que eram . Não os seus.
Um dia perguntaram à menina o que gostaria de ser , quando fosse adulta. Sem pestanejar respondeu, Princesa! A senhora riu-se. Ela não achou graça.
E não vai querer saber porquê?-perguntou.
Satisfez a curiosidade não requisitada. Queria ser princesa para mandar todas as pessoas tratarem bem dos animais e dos meninos da côr do chocolate.Um dia, iria saber que a ausência do seu reinado como princesa tinha deitado tudo a perder.Os meninos da côr do chocolate tinham fome e eram orfãos. Ela não tinha poderes para mudar nada. Não podia mandar, só pedir ajuda para eles.
Foi numa tarde na mudança de estação que viu um menino desses, de olhos grandes, castanhos ,muito doces que a olharam com desespero da perda da mãe.Foi o primeiro contacto com a morte.Agarrou o menino com toda a força que teve e segredou-lhe a promessa de criança.
Ia tratar das pessoas.Não as podia deixar morrer.Tenta cumprir a promessa.
Sempre que está em risco a vida de alguém, ela recorda os olhos doces do menino da côr de chocolate.Fecha os olhos e recorda os cheiros.Volta lá.
1 Comments:
Essa Menina é hoje uma mulher fantástica.
Os teus olhos verdes tambem têm a côr do Mar e são tão profundos como ele.
Um beijo para essa Menina Princesa
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