Insónia
Era fim de tarde . Uma tarde quente, daquelas que dificulta os movimentos. Ali era sempre assim.O corpo habitua-se, mas a mente distrai-se. Caminhava com alguma dificuldade pelo propósito da escolha de um lugar onde uma bebida lhe refrescaria a garganta. Sentou-se a uma mesa redonda, onde lhe colocaram esse precioso líquido saido de garrafa directo ao copo que agarrou com rapidez no intuito de levá-lo à boca seca. Bebeu-a de um trago e de olhos fechados. Recostou-se na cadeira, deslizando no assento. Esticou as pernas. Inclinou o copo para deixar escorrer o gêlo até aos lábios. Segurou-o entre os dentes. Era o hábito. Lembrou-se que não estava só .Levantou o olhar .Alguém a olhava com um sorriso. Sentiu o calor no rosto.Corou.
Ele não desviou o olhar nem um instante .Isso deixou-a desconfortável. Levantou-se e saíu.Ele seguiu-lhe os passos. Ela já não controlava a situação e isso irritou-a. Pensou ter-lhe trocado as voltas até o desmoralizar a segui-la. Sentiu-se segura. Enganou-se. Ele não a seguiu por opção.
À noite lembrou-se daquele olhar, daquele sorriso. Raios! O sono não vem ...
Ele não desviou o olhar nem um instante .Isso deixou-a desconfortável. Levantou-se e saíu.Ele seguiu-lhe os passos. Ela já não controlava a situação e isso irritou-a. Pensou ter-lhe trocado as voltas até o desmoralizar a segui-la. Sentiu-se segura. Enganou-se. Ele não a seguiu por opção.
À noite lembrou-se daquele olhar, daquele sorriso. Raios! O sono não vem ...
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