"O restaurante "
A distância temporal entre olhares foi demasiada.Lembrava-se dos seus olhos azuis, do seu sorriso seductor, do inclinar de cabeça enquanto as palavras lhe saíam sempre na perfeicção. Lembrava-se também de como lhe tocara, de como a amara. Sem limites ,uma verdadeira paixão ,dizia-se.
Encontraram-se casualmente, no restaurante que ambos conheciam naquela zona da cidade onde tantas vezes caminharam lado a lado. Coincidência? Não. Ela bem o sabia. Desta vez não ía só.Tinha a seu lado uma criança. Era sua, diziam os papéis religiosamente guardados. Seria seu? Ainda não sentia aquele à vontade próprio das mães. Ele agarrava-lhe a mão com força. Sabia que podia confiar nela. Estava seguro.Ela por seu lado cumpria a promessa de nunca lhe falhar.A descoberta do amor maternal, seria diária e com muito empenho.
Olharam-se, sorriram e aproximaram-se, não sem antes confirmarem quem estava por "perto".Um abraço terno recordou-lhe outros tempos.
Espanto dele, dirigindo o olhar ao menino que a acompanhava.Não lhe sabia filhos ainda.Quem seria? As dúvidas iriam prontamente ser apagadas.
Escolheram o que iriam comer, aliás, escolheu ela. Sabia exactamente o que seria á melhor degustação daquela mesa.
Só ela estava esclarecida quanto aos dois homens sentados ali.O Homem pequenito olhava o outro sempre com sorriso envergonhado. O sorriso do Homem adulto abriu-se quando ouviu a palavra adopção. Não estranhou, sabia-a capaz disso e muito mais. Também sabia que ela o tinha amado muito.Também sabia que ela não lhe guardava rancor pela traição. Ela não era miuda com esses sentimentos negativos. OLhava-o com admiração pelo percurso profissional, pela postura, pelo encanto. Era essa a memória que guardava dele. Por isso estavam sentados os três naquele restaurante . Por isso tremeu quando ele lhe agarrou a mão e lhe disse que não havia outra como ela. Ficou a promessa de uma visita do outro lado do Atlântico.Na casa dela.
Encontraram-se casualmente, no restaurante que ambos conheciam naquela zona da cidade onde tantas vezes caminharam lado a lado. Coincidência? Não. Ela bem o sabia. Desta vez não ía só.Tinha a seu lado uma criança. Era sua, diziam os papéis religiosamente guardados. Seria seu? Ainda não sentia aquele à vontade próprio das mães. Ele agarrava-lhe a mão com força. Sabia que podia confiar nela. Estava seguro.Ela por seu lado cumpria a promessa de nunca lhe falhar.A descoberta do amor maternal, seria diária e com muito empenho.
Olharam-se, sorriram e aproximaram-se, não sem antes confirmarem quem estava por "perto".Um abraço terno recordou-lhe outros tempos.
Espanto dele, dirigindo o olhar ao menino que a acompanhava.Não lhe sabia filhos ainda.Quem seria? As dúvidas iriam prontamente ser apagadas.
Escolheram o que iriam comer, aliás, escolheu ela. Sabia exactamente o que seria á melhor degustação daquela mesa.
Só ela estava esclarecida quanto aos dois homens sentados ali.O Homem pequenito olhava o outro sempre com sorriso envergonhado. O sorriso do Homem adulto abriu-se quando ouviu a palavra adopção. Não estranhou, sabia-a capaz disso e muito mais. Também sabia que ela o tinha amado muito.Também sabia que ela não lhe guardava rancor pela traição. Ela não era miuda com esses sentimentos negativos. OLhava-o com admiração pelo percurso profissional, pela postura, pelo encanto. Era essa a memória que guardava dele. Por isso estavam sentados os três naquele restaurante . Por isso tremeu quando ele lhe agarrou a mão e lhe disse que não havia outra como ela. Ficou a promessa de uma visita do outro lado do Atlântico.Na casa dela.
3 Comments:
"A distância temporal entre olhares foi demasiada"
ñ me parece q ele tenha esquecido td o que eras pra ele
Os vossos sentimentos apenas parecem adormecidis mas não esquecidos.
bjinhos
O amor quando é do fundo do coração permanece sempre...
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