Uma Vida Mais
No meio de um dia dito normal de trabalho, dos que me levam a sair de determinado perímetro,fui ver uma mulher que não se apresentava bem.Agonizava diziam-me.Larguei rápidamente a trajectória que me estava destinada e fiz menção de ser acompanhada ao sítio onde residia a tal mulher.Não era própriamente uma casa onde se respirasse tranquilidade.O medo estava instalado,nos olhares de quem me recebia, o que não seria normal.A intrusa era eu.
pedi que me levassem à mulher.Miudos à parte, obrigados a sair com voz imperativa, fiquei a sós com ela .Aproximou-se uma segunda mulher.Fez um gesto para que me fosse perceptivel com a sua linguagem, que logo entendi.Estava grávida.Seria visivel não fora os trajes que teimam em vestir mesmo no" aconchego do lar".Senti um calafrio.Estava preparada para todas as eventualidades, mas esta ainda não me tinha sido apresentada. Não era preocupação, era um misto de alegria com a emoção do momento. Depois de observar a mãe, e depois de administrados os cuidados , não me deu muita hipótese de a transportar ao hospital.A criança queria nascer e a mãe estava a salvo.
A alegria com o meu primeiro parto em situação adversa.Essa Vida seria a primeira que estaria nas minhas mãos sem uma mácula caso tudo corresse normalmente.Mulher , mãe de mais dois filhos, disseram-me, arranjou forças onde só as mães sabem e com lágrimas nos olhos escuros,ajudou a que mais uma alma viesse a este mundo.Neste caso ao seu mundo.Às suas amarguras, às suas guerras, aos seus desesperos.De mãe, de mulher. Nasceu uma rapariga.
Dei comigo com a vista turva, e nem me importei de mostrar as minhas fraquezas.Afinal também eu sou mulher, também serei mãe, também terei as preocupações, os medos, as angústias.Mas sei que nada se compara a esse milagre que é a maternidade.
Estou muito Feliz .
pedi que me levassem à mulher.Miudos à parte, obrigados a sair com voz imperativa, fiquei a sós com ela .Aproximou-se uma segunda mulher.Fez um gesto para que me fosse perceptivel com a sua linguagem, que logo entendi.Estava grávida.Seria visivel não fora os trajes que teimam em vestir mesmo no" aconchego do lar".Senti um calafrio.Estava preparada para todas as eventualidades, mas esta ainda não me tinha sido apresentada. Não era preocupação, era um misto de alegria com a emoção do momento. Depois de observar a mãe, e depois de administrados os cuidados , não me deu muita hipótese de a transportar ao hospital.A criança queria nascer e a mãe estava a salvo.
A alegria com o meu primeiro parto em situação adversa.Essa Vida seria a primeira que estaria nas minhas mãos sem uma mácula caso tudo corresse normalmente.Mulher , mãe de mais dois filhos, disseram-me, arranjou forças onde só as mães sabem e com lágrimas nos olhos escuros,ajudou a que mais uma alma viesse a este mundo.Neste caso ao seu mundo.Às suas amarguras, às suas guerras, aos seus desesperos.De mãe, de mulher. Nasceu uma rapariga.
Dei comigo com a vista turva, e nem me importei de mostrar as minhas fraquezas.Afinal também eu sou mulher, também serei mãe, também terei as preocupações, os medos, as angústias.Mas sei que nada se compara a esse milagre que é a maternidade.
Estou muito Feliz .
4 Comments:
agora tb eu fiquei com as lágrimas nos olhos :)
eu sei que dizem que "boys don't cry", mas eu choro... principalmente de alegria. As lágrimas de tristeza sou mais reticente em mostrar...
Não há milagre maior que o nascimento... Posso até imaginar o que sentiste, mas ninguém sente tanto esses momentos como uma mulher e, acima de tudo, uma Mãe :)
Mtos beijos miuda...
Nas palavras de Xico Moreira: Um enorme bem haja, pelo bem que fazes aos outros miuda.
No meio da destruição,o nascer de uma vida é sempre sinal de esperança.
beijo enorme, doce B.
Sempre soube que eras diferente catraia .É por isso que não te esqueço.Quando páras para viver para ti???
Borrei a pintura dos olhos a ler isto.
Que Deus te proteja.
(ainda n tinha espreitado o teu blog amiguinha louca :) ) foi o ricky q me falou nele.)
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home